No momento, você está visualizando Trabalhadores espíritas fazem avaliação positiva do XII Entrecres

Trabalhadores espíritas fazem avaliação positiva do XII Entrecres

Os participantes do XII Encontro de Trabalhadores Espíritas (Entrecres) fazem avaliação positiva do evento que aconteceu durante o último sábado (19), no salão principal do Centro Espírita Allan Kardec.

Tendo como facilitador Fernando Pereira, o evento foi uma realização dos 6º e 12º CRES e do CRE Embrião de Mosqueiro e debateu o mesmo tema do XX Conviver: “Jesus, Eu e a Mediunidade”.

Fernando Pereira avaliou positivamente o Encontro e teceu importantes comentários sobre o tema escolhido para este ano.

“Falar de mediunidade, falar de Jesus e falar de autoconhecimento é extremamente gratificante. Porque sempre se trata a mediunidade sob o olhar da fenomenologia, sob o olhar de regras de como funciona uma reunião mediúnica. E não se olha a mediunidade, ainda, com a amplitude que ela tem, como algo presente em cada minuto das nossas vidas, dentro do olhar que Paulo nos traz, de estarmos cercados por uma nuvem de testemunhas. E essa nuvem de testemunhas nos influencia e é influenciada por nós. É uma troca permanente. E essa troca, a ponte em que ela acontece, essa troca, é a mediunidade. E a luz que ilumina esse processo de me conhecer, o eu iluminado com a mediunidade, que é essa conexão profunda e permanente entre as duas realidades da vida, é Jesus. Ele é o farol que guia esse processo”, explicou Fernando Pereira.

Encerramento do Entrecres

Então, para ele, passar um dia falando sobre isso foi uma oportunidade bela, fantástica, emocionante, porque é algo que ele vem exercitando, estudando há muito tempo. “É esse olhar, que é mais amplo do que aquilo que a gente ainda vivencia. Mas vamos chegar num momento em que vamos ter a mediunidade como algo absolutamente normal e presente nas nossas vidas, e não algo isolado, trancado dentro de uma sala. Nós vamos chegar nesse ponto. Estamos caminhando para isso”, afirmou o facilitador.

O presidente do Centro Espírita Allan Kardec, Edson Bentes, disse que o XII Entrecres atendeu às suas expectativas como dirigente de uma casa espírita. “Gostei muito, é a primeira vez que eu participo e acho essa iniciativa muito louvável porque permite a nós esse intercâmbio, esse contato com trabalhadores de outras casas, permite nos aproximarmos uns dos outros, estreitarmos esses laços, eu achei interessante, gostei muito”.

Edson Bentes elogiou os textos utilizados pelo facilitador. “Algumas coisas eu já tinha conhecimento, mas não tinha lido, e aí despertaram meu interesse em ler essas obras por completo”.

Ele só lamentou a pouca participação de trabalhadores. “Mais pessoas poderiam ter participado, mas a gente vai fazer essa avaliação, ver de que forma podemos fazer esse chamamento e ter maior participação e envolvimento”, comentou Edson Bentes.

A trabalhadora da Associação Beneficente Espírita Novo Tempo (Abent), Diana Freitas, também gostou muito do Entrecres. “É a primeira vez que participo e me sinto contemplada. Vim com o objetivo de trazer os meus netos para o Conviver”.

Quanto ao tema “Jesus, Eu e a Mediunidade”, ela disse que foi muito importante e que é preciso divulgar e envolver a juventude. “Começando pela roda de conversa na sexta-feira, tudo foi fantástico para mim e levo para a minha casa espírita e para a minha vida toda essa experiência que a gente viveu aqui. A necessidade da meditação, a necessidade de nos vigiarmos. Olhar, orar e vigiar, eu só escutava o orar e o vigiar”, comentou.

O que deixou Diana Freitas muito feliz foi a pergunta da sua neta, que não era tão interessada: “Vai ter novamente na próxima semana? Eu me senti feliz e agraciada de ver a minha neta feliz!”, disse emocionada.

A presidente do 6º CRE, Cláudia Negrão, disse que apesar de poucos, os trabalhadores presentes estavam bem comprometidos. “Fiquei muito feliz em ver um ajudando o outro lá onde se precisou mais. Então eu vejo o evento com saldo muito positivo nesse sentido. Porque com todas as dificuldades que enfrentamos, das divulgações nas casas, interesse dos trabalhadores, eu vi que foi muito mesmo”, avaliou. “E o que eu mais posso te dizer de positivo que eu vi foi a alegria de quem estava, a vontade de querer estar lá. Vi cada trabalhador ali, vi o envolvimento”, concluiu.