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Reflexões marcam programação de abertura do 44º Eimep

Importantes reflexões marcaram, na tarde deste sábado (26), a abertura oficial do 44º Encontro do Movimento Espírita Paraense (Eimep), com tema “No Rumo do Mundo de Regeneração”. Em função da pandemia de covid-19, o evento está sendo realizado, pelo segundo ano consecutivo, em ambiente virtual.


A programação foi transmitida ao vivo pelo canal TV UEP, no YouTube, foi conduzida pelos facilitadores Heitor Barreiros e Lena Salgado, que fizeram o acolhimento dos participantes e a leitura da mensagem do livro “Pão Nosso”, de Emmanuel e Chico Xavier
Em seguida, a presidente da UEP, Bete Abreu, também deu as boas-vindas aos participantes. “Que Jesus possa envolver todos nós no seu abraço fraterno e amoroso, fortalecendo em cada um de nós, nestes momentos, tão difíceis, o sentimento da paz, generosidade, fraternidade. E que o Eimep, encontro de corações amigos e fraternos, possa emitir, emanar muita vibração, irradiação, envolvendo todos nós e todo o nosso planeta adoecido que necessita desta linfa divina. Então, queridos amigos, é com muita alegria e satisfação que aqui damos início ao 44 Eimep”, disse Bete Abreu antes de fazer a prece inicial.


Na sequência, Heitor Barreiros e Lena Salgado, levaram os participantes a diversas reflexões tendo como base perguntas e respostas do livro “Família”, de autoria de diversos espíritos e psicografia de Chico Xavier, abordando questões como “evolução”, “dor, esforço e sofrimento”, “futuro” e “verdadeiro amor”.


Depois, Heitor Barreiros leu uma mensagem do livro “Caminho do Bem” de autoria do espírito Maria Dolores, e, ao final, sugeriu que os participantes que puderem leiam o livro No Rumo do Mundo de Regeneração”, de Divaldo Franco, pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda. “Não só para ver a mensagem que ele está passando não só em relação à pandemia, mas ao que nós temos pela frente e à incondicional constante assistência dos benfeitores. Sejamos esse servir e amar aqui na ponta, essa mão dos espíritos, servidores do Cristo na vinha dele, porque só assim nós vamos chegar na nossa regeneração tão almejada”, comentou.


Surpresa – Continuando, Lena Salgado leu uma mensagem do espírito Emmanuel, intitulada “No Campo do Mundo” e apresentou a primeira surpresa da tarde.


Era a participação do trabalhador Alberto Almeida, que explanou sobre a importância da contribuição do Espiritismo para a transição planetária. “Podemos dizer com alegria que é uma honra podermos testemunhar o Cristianismo em tempo de transição. Sim, sem nenhum masoquismo. O Espiritismo já surge em meados do século dezenove, trazendo uma força de contribuição para que esse movimento transformador pudesse se operar na Terra. Segundo os espíritos, há quase 100 anos a Terra já vinha vivendo esse movimento que deveria guindá-la de planeta de provas e expiações para um planeta de regeneração”, comentou


Ele explicou que o Espiritismo estaria embutido dentro desse movimento transformador por quatro grandes aspectos: 1)Pela generalidade das questões que aborda; porque ele trata do espírito imortal e dialoga com diversos campos da ciência, da filosofia, da religião e da arte; 2) Pela amplitude de vistas, porque o Espiritismo não é uma doutrina cosmética, é cósmica, assenta-se nas leis da natureza e, portanto, dialoga acerca não só dos efeitos, mas das causas; 3) O Espiritismo é protagonista de ser um auxiliar nessa transformação que é inevitável pela lei do progresso que a Terra experimenta porque ele detém o poder progressista e jamais será ultrapassado e 4) O Espiritismo detém o poder, moralizador.


Para Alberto Almeida, talvez nesse quarto aspecto esteja o X da questão da atualidade. “O comportamento ético moral do mundo. O Espiritismo traz não uma moral social, de conveniência, desta ou daquela cultura, ele fala das leis de amor, leis universais, ele o faz sem nenhum ineditismo, porque ele apenas traz de Jesus, do seu Evangelho e coloca-nos a possibilidade de vivermos essa moral sob uma ótica científica filosófica. Assim, dá-nos a chance de poder coparticipar dessa movimentação transformadora que o planeta experimenta e nós outros, como espíritas, podendo viver a possibilidade de sermos um cristão a exemplo daqueles que foram da primeira hora, sendo fermento, a luz capaz de poder contribuir aqui e ali com o nosso quinhão de possibilidades, para que o mundo avance nessa inevitável transformação que ninguém pode deter, como ninguém pode deter o alvorecer”.


História – Depois das belas palavras de Alberto Almeida, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da história dos 44 anos do Eimep, com depoimentos de participantes e, especialmente, com as falas de dois dos idealizadores do Encontro, Heitor Lacerda e Antônio Almeida, que, juntamente com Alberto Almeida e Stela Pojucy, em1978, começaram a construir o evento, cuja primeira edição ocorreu em 1979, como Encontro da Mocidade Espírita Paraense, porque era voltado apenas aos jovens. Mais tarde, o evento cresceu e se tornou Encontro do Movimento Espírita Paraense, permitindo a participação de crianças, jovens e adultos.


A programação de abertura foi encerrada com uma emocionante apresentação de dança e música organizada pela Coordenação de Arte (Coart) da UEP. Essa foi a segunda surpresa para os participantes do evento.


Serviço: a programação completa da abertura está disponível no site da UEP (uep.net.br)