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Paz e bem-estar na família dependem da iniciativa de cada um em casa

Nesta segunda-feira (12), terceiro dia do Eimep 2024, foram trabalhados os módulos “A paz em família: superando as dificuldades da convivência” e “Jesus e a Família: relações familiares saudáveis”. No grupo dos adultos F5, os temas foram conduzidos pelos facilitadores Marcos Nascimento e Eduardo Tomázio.

Primeiramente, os participantes foram convidados a dividir uma folha de papel em duas colunas. Na primeira, deveriam listar as ações que fazem e causam algum desequilíbrio nas relações da família e, na segunda, as ações que têm feito que trazem bem-estar nas relações familiares.

Segundo Marcos Nascimento, as atividades deste terceiro dia foram voltadas para o autoconhecimento. “Essa dinâmica foi um exercício para facilitar e incentivar que cada um olhasse para suas ações e para as suas consequências”, informou.

Na sequência, foi aberto espaço para os participantes apresentarem suas listas de ações. “E a conclusão de todos foi que somos muito parecidos. Que nossas dificuldades são relativamente semelhantes, sempre pautadas no nosso orgulho, no nosso egoísmo. Então, foi muito interessante porque cada um compartilhou e abriu um pouco o seu coração”, comentou o facilitador.

De acordo com Marcos Nascimento, cada um foi se identificando e vendo que todos estão no mesmo barco e que a solução está na resposta dada à pergunta 919 do Livro dos Espíritos: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir ao arrastamento do mal? Resposta: Um sábio da antiguidade vos disse: conhece-te a ti mesmo”. “Diretamente, curto e grosso, autoconhecer-se para reformar-se”, observou o facilitador.

Em seguida o facilitador incluiu para reflexão a passagem do Sermão da Montanha (Mateus 5:23 e 24): “Assim sendo, se trouxeres a tua oferta ao altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali mesmo diante do altar a tua oferta, e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão, e depois volta e apresenta a tua oferta”, que destaca a importância de se manter a convivência pacífica com todos começando pela família.

Por fim, Marcos Nascimento resgatou o que haviam conversado no dia anterior. “Tudo é um equilíbrio para que eu não fique somente indo para o mundo fazer tudo para o mundo e deixe as migalhas em casa”.

“O objetivo da dinâmica foi continuar a sensibilização sobre a importância da ação de cada um de nós pautada no amor e no exemplo como uma chave fundamental para a melhoria em família. Então, se eu quero que a família seja, eu preciso ser primeiro. E, depois disso, é ter paciência e perseverança”, concluiu o facilitador.

Faixas D e E – Segundo Marli Reis, coordenadora de sala da Faixa D, o objetivo do dia foi buscar que esse jovem, dentro da vivência pessoal dele dentro de casa, refletisse sobre o que ele leva para a sociedade e ao conviver com esta sociedade, o que ele traz de volta para a casa.

Outro assunto desenvolvido pelos coordenadores de sala foi como os exemplos da vida de Jesus Cristo podem ser adotados para uma convivência familiar mais sadia. Segundo Marli, a estratégia de estudo foi utilizar uma vivência, em um primeiro momento, e depois refletir sobre ela a partir de questões de O Livro dos Espíritos que abordam o tema sociedade e laços de família.

Na avaliação da coordenadora de sala, os jovens conseguiram captar a essência do tema. “Alguns colaboraram e falaram das experiências de casa e como é levar essas questões éticas e morais para a sociedade, eles conseguiram se posicionar nesse sentido”, explicou.

Já o coordenador de sala da Faixa E, Maurício Cordovil, salientou como é preciso estar atento à dinâmica da sala e dos jovens e fazer as adaptações necessárias. Segundo ele, como o tema traz uma carga emocional muito grande, são reflexões que mexem com a sensibilidades e é preciso dar acolhimento a todos. Na sua avaliação, esses momentos também ajudam a alcançar o objetivo do estudo.

“Eu acho que de alguma forma a gente consegue alcançar o real objetivo, quando a gente consegue alcançar essa emotividade, quando a gente consegue buscar no jovem essa emoção, esse sentimento. Quando você traz só o assunto, o texto, mas não traz o sentimento, você não faz o estudo de maneira completa”, salientou.

Foi justamente essa busca por sentimento que guiou a Faixa E na sua última atividade do dia. Os jovens se reuniram todos em torno de uma mesa, cada um com uma pequena vela na mão. Eles puderam levar para esse momento um convidado (familiar, amigo, namorado(a)) para homenagear.

Em seguida foi lida o texto “A afabilidade e a doçura”, item 6 do Capítulo IX de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Ele lembra a necessidade de nós buscarmos essas duas qualidades, afabilidade e doçura, para além das aparências, praticando tanto em sociedade como na intimidade do lar.

Após a leitura, os jovens homenagearam seus convidados com palavras de gratidão, abraços e acendendo a vela do seu convidado. Um momento de grande emoção para todos os presentes. Logo após, todos, jovens e convidados, almoçaram juntos em clima de fraternidade e partilha.