No domingo (02), segundo dia do Eimep 2025, os facilitadores Clóvis Loureiro e Clodoaldo da Silva abordaram a relação das emoções, sentimentos e pensamentos com a mediunidade, proporcionando uma manhã bastante proveitosa de muita troca de experiência entre os participantes do grupo de adultos da faixa 3 no Eimep 2025.
No primeiro momento, foi feita uma dinâmica semelhante ao jogo infantil “Eu sou?”, em que uma carta é colocada na testa e a pessoa, a partir de perguntas, tenta adivinhar que coisa ou objeto é.
Então, parte do grupo teve um papel colado na testa contendo uma determinada situação ou problema que estaria vivendo e os demais deveriam expressar sentimentos a essas pessoas conforme a situação exposta.
Eram sete situações: “Cortaram a minha água”, “Fui passado para trás”, “Bateram no meu carro”, “Perdi meu emprego”, “Estou amando”, “Estou namorando” e “Ninguém me dá valor”.
Depois de alguns minutos de movimento com diálogo, chegou a hora de saber o que os voluntários sentiram com as palavras recebidas dos colegas.
Cada um pôde descrever as emoções e sentimentos que vieram à tona. Apesar de não saberem do que se tratava, muitos se sentiram acolhidos, confortados e estimulados com as palavras dos colegas. Outros ficaram preocupados e assustados com o que poderia ser.

Resultado – A dinâmica mostrou como as relações interpessoais influenciam os sentimentos até mesmo pelo simples olhar da pessoa, como revelaram os participantes. E a importância de se expressar os sentimentos, porque esconder não faz bem.
As situações fictícias permitiram que algumas pessoas revelassem que já tinham vivido ou testemunhado algo semelhante e ressaltaram a importância de haver empatia e solidariedade em casos assim.
Segundo os facilitadores, assim como na dinâmica realizada, os pensamentos, os sentimentos e as emoções influenciam o exercício da mediunidade.

No segundo momento da programação, divididos em grupo, os participantes precisaram trocar ideias sobre “Como compreender o pensamento, as emoções e os sentimentos na prática da mediunidade com Jesus”.
Foram destacados o estudo e a prática da caridade, seguindo e aplicando, diariamente, os ensinamentos do Evangelho de Jesus, como primordiais. E, ainda, a importância de o médium compartilhar as suas dificuldades com os outros membros da atividade mediúnica. Tudo isso para que seja mantido o equilíbrio e nada prejudique o trabalho de auxílio aos espíritos desencarnados.
O participante Delbanor Campos, trabalhador do Centro Espírita Caminheiros do Bem, disse que o médium não é médium só na hora da atividade mediúnica no centro espírita, por isso é importante prestar atenção nas sensações, sentimentos emoções e pensamentos não apenas na hora da prática mediúnica, mas diariamente. “Porque a mediunidade, principalmente do médium ostensivo, não é realizada só no dia da reunião mediúnica, ela acontece no dia a dia. Todo dia, a gente tem contato tanto com espíritos superiores quanto espíritos inferiores, e essa influência é contínua”, explicou.
Então, conforme Delbanor Campos, o médium precisa saber diferenciar se os pensamentos e as sensações são de espíritos bons ou de irmãos menos felizes, espíritos inferiores. “O que a gente permite pode ser bom ou mau, então a gente precisa estar muito atento, seja médium ostensivo ou não, quem só tem a intuição”, alertou o participante.
Sobre a condução das atividades e dinâmicas utilizadas pelos facilitadores, o participante Delbanor Campos achou muito interessante. “Nessas reuniões, nesses grupos, a gente transfere e recebe conhecimento, isso é importantíssimo. Um estudo solitário é muito bom, mas um estudo em grupo proporciona muito mais conhecimento”, concluiu

Avaliação – Clóvis Loureiro e Clodoaldo da Silva fizeram uma avaliação positiva das atividades realizadas.
Para Clodoaldo da Silva, houve muita interação, entrega e muito respeito pelo compartilhamento das emoções daquilo que de pessoal que foi manifestado. Ele percebeu também que houve uma boa percepção dos objetivos que foram traçados para a dinâmica e que o grupo entrou na mesma sintonia. “Houve uma solidariedade e um compartilhamento de emoções, que fortaleceram mais os laços entre eles. Acredito que isso deu um upgrade no entendimento do assunto que envolve mediunidade sentimentos, pensamentos e Jesus. Achei valiosíssima a participação deles e o feedback que eles deram das atividades”, comentou o facilitador.
Na opinião de Clóvis Loureiro, a atividade realizada, como muitas do Eimep, motiva o movimento espírita porque desperta o maior interesse pelo estudo e pelo aprendizado. “Ver várias pessoas analisando, pensando e construindo junto o conhecimento nos dá força e esperança para continuarmos com as tarefas em nossas casas espíritas com fé e motivação no trabalho”, afirmou.
DECOM | UEP