O 45° Eimep, evento promovido pela União Espírita Paraense, que esse ano teve como tema “Eu e Jesus”, encerrou nesta terça-feira (21), no ginásio do IFPA, com muita música, agradecimentos, emoções e sorrisos. O encontro, que iniciou no sábado (18), e ocorreu no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), reuniu cerca de 600 pessoas, entre participantes e trabalhadores.
O encerramento do Eimep foi conduzido por Luiz Lopes, membro da Diretoria Executiva da União Espírita Paraense. A música ficou por conta da banda Somart, que cantou canções que marcaram a história do encontro, tais como Força do bem, Ele, Somente o amor, Subindo até você e outras.
A presidente da UEP Bete Abreu agradeceu a todos que participaram e trabalharam no encontro. “Que possamos levar conosco os ensinamentos, as lições que emanaram, das mensagens, das nossas falas, que eles possam sempre estar em nossos corações, e nos lembrarmos deles no nosso dia a dia, tentando nos transformar em uma pessoa melhor, pois o objetivo nosso na reencarnação é isso, é o aperfeiçoamento moral e a transformação individual de cada um de nós”, finaliza Bete Abreu.
O professor e também membro da Direx Antônio Almeida, destacou sobre a importância do Eimep para a comunidade espírita. “O Eimep, em grande número de casos, é uma espécie de despertar da consciência existencial, que determina que eu assuma diante de mim mesmo um compromisso, que é o compromisso de buscar viver Jesus”. Além disso, também houve falas de Iracema Fernandes, 2º Vice Presidente da UEP, Lena Salgado, da Coordenadoria da Área da Família e representantes de algumas equipes de trabalhadores do Encontro.
Segundo Edinaldo Júnior, participante da faixa D, o Eimep foi muito gratificante, devido a oportunidade do reencontro. “Depois de dois anos de pandemia, foi muito bom reencontrar os amigos, uma oportunidade de rever algumas pessoas. O Eimep é isso, é reencontro, é amor, e ainda mais estudando Jesus, que é o nosso guia e mestre e acima de tudo é o nosso porto seguro para os momentos difíceis, foi muito bom. Então, obrigada, Eimep!”.
Estudo e reflexão – Em 4 dias de Encontro, crianças, jovens e adultos tiveram a oportunidade de aprofundar sua relação com Jesus, passando por diversas dimensões. A proposta de estudo foi conduzida pelos coordenadores de sala em seis módulos diferentes: “Minha relação com Jesus”, “Jesus e Eu” , “Jesus na Família” , “Jesus na Sociedade”, “Jesus, Mestre, modelo e guia” e “Eu e o Pai somos um”.
“Achei bacana por que a gente pode parar pra pensar em muita coisa que a gente faz, né. E também porque a gente entende melhor a importância de Jesus nas nossas vidas, como ele tá em tudo.”, avalia Hana Mendes, jovem participante do Encontro.
Visando atender pessoas que não puderam comparecer fisicamente no evento, as salas virtuais também oportunizaram bons momentos de aprendizado. Foi o que destacou Marcos Salles sobre a sua participação em uma das salas virtuais. “É importante que a gente participe de alguma forma e esse ano teve que ser assim no virtual. Mas acho que foi bom, a gente sempre ouve algumas colocações, algumas falas que deixam a gente pensativo sobre o tema e é isso que faz a gente sempre procurar melhorar”.
Público infantil – Como ocorre em todas as edições, crianças de 03 a 11 anos, das faixas A e B também tiveram seu espaço no Eimep. Apesar de estudarem o mesmo tema que as demais faixas, as metodologias são diferentes.
“Adaptar o evento ao público infantil é falar a linguagem da criança trabalhando a ludicidade, imaginação, criatividade, afetividade e acima de tudo considerar o protagonismo infantil. Desta forma estaremos aproximando Jesus dos corações infantis sensibilizando-a de modo que ele fique na sua memória espiritual”, explica Lena Vanessa Soares, uma das coordenadoras de sala das faixas A e B.
Para a coordenadora, a presença do público infantil no Eimep é uma forma de inseri-los no movimento espírita desde cedo. “É importante a participação da criança no Eimep haja visto que desta forma estamos garantindo sua inserção no movimento espírita ampliando sua visão. Partindo do princípio que a criança evangelizada é o futuro do movimento espírita”, afirma.
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